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A “Educação com Apego”

Foto do escritor: Alexandra GomesAlexandra Gomes

Hoje em dia há múltiplas formas de educar uma criança, com mais ou menos similaridade entre si.

Um desses estilos educativos, da autoria do Pediatra William Sears, denomina-se “Educação com Apego”.

Segundo este tipo de educação, há um conjunto de princípios educativos que a caracterizam, sendo eles (API – Attachement Parenting International):


1. Preparação para a gravidez, para o parto e para a educação;

2. Alimentação com amor e respeito;

3. Comunicação com sensibilidade;

4. Promoção do contacto físico;

5. Garantia de um sono física e emocionalmente seguro;

6. “Prestação” de cuidados amorosos consistentes;

7. Prática da disciplina positiva;

8. Manutenção de um equilíbrio entre a vida pessoal e familiar.


Esta prática parental assenta na Teoria do Apego, proposta pelo pedopsiquiatra John Bowlby, segundo a qual todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro ou inseguro.


“O apego seguro não depende do tempo que a criança passa ao colo, mas da atenção que lhe é dedicada” (Gonzalez, 2016; p.44). O colo que a criança precisa é mais do que querer sempre a sua presença na sua vida. É antes a qualidade do tempo que dedica à criança, as experiências de qualidade que vivencia com ela, a serenidade que lhe transmite e a segurança que emite em saber (ou parecer saber) o que deve ser feito em cada situação. Por exemplo, a criança deve saber que pode chorar sempre que assim o sentir, porque tem alguém para respeitar essa emoção, acolher, consolar e dizer “Eu estou aqui”.


A criança que sabe que, na maioria das vezes, os seus pais a aceitarão e consolarão quando chorar ou tiver dificuldades, desenvolvem um “apego seguro”.


Fonte: Gonzalez, C. (2016). Crescer Juntos. Da infância à adolescência com carinho e respeito.

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