Hoje em dia há múltiplas formas de educar uma criança, com mais ou menos similaridade entre si.
Um desses estilos educativos, da autoria do Pediatra William Sears, denomina-se “Educação com Apego”.
Segundo este tipo de educação, há um conjunto de princípios educativos que a caracterizam, sendo eles (API – Attachement Parenting International):
1. Preparação para a gravidez, para o parto e para a educação;
2. Alimentação com amor e respeito;
3. Comunicação com sensibilidade;
4. Promoção do contacto físico;
5. Garantia de um sono física e emocionalmente seguro;
6. “Prestação” de cuidados amorosos consistentes;
7. Prática da disciplina positiva;
8. Manutenção de um equilíbrio entre a vida pessoal e familiar.
Esta prática parental assenta na Teoria do Apego, proposta pelo pedopsiquiatra John Bowlby, segundo a qual todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro ou inseguro.
“O apego seguro não depende do tempo que a criança passa ao colo, mas da atenção que lhe é dedicada” (Gonzalez, 2016; p.44). O colo que a criança precisa é mais do que querer sempre a sua presença na sua vida. É antes a qualidade do tempo que dedica à criança, as experiências de qualidade que vivencia com ela, a serenidade que lhe transmite e a segurança que emite em saber (ou parecer saber) o que deve ser feito em cada situação. Por exemplo, a criança deve saber que pode chorar sempre que assim o sentir, porque tem alguém para respeitar essa emoção, acolher, consolar e dizer “Eu estou aqui”.
A criança que sabe que, na maioria das vezes, os seus pais a aceitarão e consolarão quando chorar ou tiver dificuldades, desenvolvem um “apego seguro”.
Fonte: Gonzalez, C. (2016). Crescer Juntos. Da infância à adolescência com carinho e respeito.
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