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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

A homossexualidade na adolescência: o papel dos educadores


A homossexualidade é uma orientação sexual que, muitas vezes, é descoberta durante a adolescência.


É importante que os pais e professores estejam preparados para lidar com esta questão e sejam capazes de apoiar os seus educandos durante este processo.


Seguem algumas propostas de atuação para os pais e os professores trabalharem com os adolescentes, independentemente da sua orientação sexual.


1. Eduque-se: é importante que os educadores se eduquem sobre a orientação sexual e a identidade de género. Existem vários recursos disponíveis, como livros, vídeos, cursos on-line e organizações LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queer, Intersexo, Assexual, demais orientações sexuais ou identidades de género), que podem ajudar a entender melhor a experiência dos seus filhos/alunos.


2. Criar um ambiente seguro: certificar-se que a sala de aula/casa seja um ambiente seguro e acolhedor para os adolescentes, independentemente da sua orientação sexual. Isto pode incluir a criação de políticas anti-bullying e o estabelecimento de regras claras para o comportamento dos filhos/alunos.


3. Estar disponível para os filhos/alunos se eles quiserem falar sobre as suas experiências. “Estar disponível” significa ouvir sem julgamento, oferecer conselhos práticos ou encaminhá-los para recursos adicionais.


4. Conectar os adolescentes com recursos LGBTQIA+. Ajudar os jovens a encontrar recursos locais, como grupos de apoio, organizações e profissionais de saúde mental que possam oferecer suporte adicional.


5. Lutar contra a discriminação e o preconceito. Educar os seus filhos/alunos sobre a discriminação e o preconceito que as pessoas LGBTQIA+ enfrentam, incentivá-los a tornarem-se defensores da igualdade e da justiça social. Este ponto pode incluir atividades de consciencialização, fóruns, debates e projetos de pesquisa.


Cada adolescente é especial e único e pode ser necessidades diferentes. Por isso, cada um deve ser tratado individualmente, respeitosa e generosamente, com o suporte e o acolhimento adequados, albergando a sua identidade e a sua orientação sexual.



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