“…de perto, ninguém é normal…”
(Caetano Veloso)
Nos dias de hoje, sobretudo numa época pós pandémica, não há como negar a importância da Psicologia para a Humanidade.
A partir do momento em que se passa a valorizar a mente e as emoções, percebe-se que é impossível relativizar os sentimentos ou deixar de lado a preocupação com a saúde mental e emocional.
Todos dizem que são normais pois o normal é ter questões, dúvidas, incertezas, novelos de situações para desembaraçar. Na realidade fazer isso com o suporte de um mediador é muito mais fácil!
O papel do Psicólogo não é gerar a solução para o problema ou ditar o que o paciente deve fazer, mas sim guiar o seu caminho e disponibilizar ferramentas para que o paciente, autonomamente, encontre a solução que permita identificar a raiz do sofrimento.
Um determinado comportamento pode estar tão enraizado, como se um hábito se tratasse, que a pessoa não percebe que gera o seu mal-estar.
A indicação do profissional que esclarece a patologia ou opina e aconselha com o seu olhar sob outra perspetiva gera o alívio essencial à compreensão do desafiante sistema que é a vida e auxilia questões e situações sensíveis causadoras de sofrimento.
Como se diz, “evoluímos através do sofrimento”, mas não é meritória uma vida angustiante. Deve-se procurar a compreensão dos próprios conflitos, o conhecimento de si próprio, a superação de desafios e o Psicólogo pode ser o intermediário nesse processo e auxiliar a “desnovelar” os problemas que afligem a Humanidade e cada um.
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