É nos primeiros anos de vida da criança, que os adultos, entusiasticamente, percecionam a sua velocidade de aprendizagem.
Trata-se de Neuroplasticidade!
Nos primeiros anos de vida da criança, o seu cérebro é mais moldável e ajustável física e funcionalmente. É como se de um “cérebro plástico” de tratasse.
De facto, nestes primeiros tempos de vida, o cérebro é como uma esponja que facilmente absorve a informação e rapidamente cria ligações entre as células, traduzindo-se, mais facilmente numa aprendizagem de sucesso, através da aquisição de competências como a linguagem, a atenção, a memória, a tomada de decisão e, emocionalmente, na espontaneidade como interage com as outras crianças.
Conscientes desta facilidade, segundo a psicomotrista Beatriz Pereira, os adultos devem estimular as crianças no estabelecimento de interações positivas com o outro, na aquisição de novas experiências e na obtenção de novos conceitos. No entanto, há que ter realçar que estas experiências devem ser ricas, na qualidade vivenciada e não na quantidade! A super estimulação apresenta o risco de diminuir o foco da criança, a sua tolerância à frustração e aumentar a sua insatisfação e a sua ansiedade.
Assim, cabe aos adultos estarem atentos e conhecerem o que é esperado ao longo do desenvolvimento do seu filho, indo ao encontro das suas necessidades sensoriais!
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