Crianças emocionalmente dependentes são aquelas que precisam de constante apoio emocional dos seus pais e dos seus cuidadores para se sentirem seguras e confiantes. Essa dependência emocional resulta de diversos fatores, tais como: desvalorização e falta de afeto, derivado do abandono físico ou emocional; superproteção excessiva; falta de autonomia; ansiedade, e; baixa autoconfiança e insegurança.
Algumas características comuns de crianças emocionalmente dependentes incluem o medo de ficarem sozinhas, a necessidade de atenção constante, a dificuldade em lidar com a frustração ou rejeição e a resistência a tentar coisas novas ou desafiantes.
Enquanto adultos, porque não foram amados pelos seus modelos parentais, sentem a necessidade de compensar esta ausência de amor, através de outra pessoa. E esta passa a ser uma forma de mostrar a si próprio e a quem não os amou como deveria, que é capaz de receber amor. Este perfil apresenta riscos significativos, uma vez que um adulto com esta lacuna emocional aceita “ser amado” por qualquer um que demonstre o mínimo interesse, gerando-se o apego (ao cônjuge ou a um amigo) que faz dessa pessoa o centro do seu universo.
Para ajudar crianças emocionalmente dependentes, é importante que os pais, desde cedo, incentivem a independência e a autonomia. Isso inclui dar responsabilidades apropriadas para a idade, encorajar as crianças a tomarem algumas próprias decisões (dentro de limites razoáveis) e encorajá-las a explorar e a experimentar coisas novas.
Também é importante que os pais forneçam apoio emocional, mas sem superproteção ou superestimação. Os pais devem estar disponíveis para escutar e ajudar a criança a lidar com emoções difíceis, mas também a encorajá-las a resolver problemas por si próprias e as consequências e os desafios com confiança e resiliência.
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