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Foto do escritorAlexandra Gomes

“Ele é tão desorganizado…!”


“Ele é tão desorganizado…!”


Esta é uma querela comum entre os pais dos dias de hoje.


As crianças e os jovens, num número maior que o desejado, são desorganizados. Este é um quadro gerador de tristeza, frustração, desesperança e desgaste emocional vivenciado pelos pais.


A boa notícia é que as competências de organização são uma habilidade e, como tal, aprendem-se e, com exercício, tornam-se imprescindíveis na vida de cada um. Como habilidade que é, necessitam de prática e persistência que, quando aprendidas, ajudam as crianças e os jovens na organização e na conclusão de tarefas, sejam elas escolares ou domésticas.


Por sua vez, ao adquirirem estas competências, as crianças e os jovens sentem-se mais competentes, confiantes e eficazes, o que, por sua vez, reforça a sua autoestima.


Os pais têm um papel fundamental nesta aprendizagem por ensinarem os seus filhos pequenos passos que os ajudam a ser mais organizados e responsáveis no desempenho das suas tarefas.


Estes passos passam por:


1. Preparar-se. Antes de realizar a tarefa, devem reunir todo o material necessário e planear a sua consecução.


2. Manter-se focado e evitar os estímulos distratores. Esta etapa requer a realização efetiva da tarefa, mesmo quando apetece fazer outra coisa qualquer. A criança deve saber que embora estar concentrado seja difícil, com a prática melhora. Para manter o foco pode fazer intervalos breves para se esticar ou pensar no que irá fazer quando terminar a tarefa.

    

3. Terminar a tarefa. No caso das tarefas escolares, as crianças e os jovens devem rever as tarefas para identificar eventuais erros e corrigi-los, colocar os seus nome e a data de realização, coloca-los no dossier adequado e dentro da mochila.


4. Realizar primeiro as tarefas necessárias e só depois as escolhidas. Uma vez que no início de qualquer demanda os níveis motivacionais são maiores, deve aconselhar-se as crianças e os jovens a realizarem, primeiramente, os seus deveres para depois realizarem, mais satisfatoriamente e com a sensação de missão cumprida as tarefas prazerosas.


5. Ensinar o filho a usar listas e calendários. Desta forma é facilitada a visualização e a autogestão das suas tarefas e atividades. Pode também utilizar um código de cores (por exemplo vermelho para as tarefas mais urgentes e verde para as tarefas para realizar até ao final da semana).


6. Responsabilizar as crianças e os jovens para a realização de determinadas tarefas, reforçando a autonomia e encorajando as crianças e os jovens a aceitar as suas responsabilidades.


Passo a passo e de forma consciente, com a devida orientação parental, as crianças e os jovens tornar-se-ão mais organizados, confiantes e responsáveis para trilharem caminhos de sucesso!


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