Quando nasce um bebé, os pais vivenciam toda uma variedade de emoções, muitas vezes extremas. Experimentam alegria e medo, frustração e raiva, felicidade e irritação. É normal sentir o que se sente! É assim se permitem ser humanos.
É importante reconhecer e aceitar as emoções negativas e dolorosas, ao invés de rejeitá-las ou suprimi-las. Desta forma essas emoções diminuem gradualmente e perdem a sua influência. E porque assim não há espaço para sentimentos de culpa e desonestidade é possível desfrutar do sentimento do amor, de forma intensa e sublime!
Como foi referido num artigo anterior, a aceitação é um pré-requisito para uma vida emocional saudável.
Aceitar as emoções, receber tudo o que há de humano em cada um é abrir espaço para sentir, para organizar as emoções e os comportamentos.
O mesmo sistema é usado para o fluxo das emoções positivas e negativas. Assim, ao ser bloqueada uma emoção é afetada a capacidade de sentir as outras emoções. Por exemplo, quando há uma recusa em aceitar que se está chateado ou triste, depois de cometer um erro ou quando perde algo, a própria capacidade de experimentar alegria quando acontece alguma coisa é afetada. Quando o medo é rejeitado, a coragem é reprimida. Quando não se permite sentir inveja, é minada a própria generosidade.
Em suma, quando o padrão é bloquear as emoções negativas, acaba também por bloquear as emoções positivas.
Para um funcionamento emocional equilibrado, que permita uma vivência saudável é importante dar espaço para experimentar a variedade de emoções humanas, positivas e negativas.
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