“Trata o outro como gostarias que te tratasse a ti”. Este é um princípio humano fundamental na conduta empática e assertiva.
Deste princípio advém uma outra premissa, igualmente importante, para a formação de Crianças capazes, responsáveis, autónomas e felizes: “Trate os seus filhos como gostaria que os outros os tratassem”.
Os pais desejam que as outras pessoas honrem e respeitem os seus filhos, tratando-os com delicadeza e consideração e que não lhes causem nenhum mal-estar.
Afinal, como se sente quando os outros faltam ao respeito aos seus filhos? Naturalmente incomodado e questionando a autoridade do outro para tratar assim o seu filho.
Mas a questão agora é: alguma vez fez ou disse algo aos seus filhos, as quais se fossem dito por outrem, o fazia sentir indignado e muito aborrecido?
Esta divergência é minimizada na educação emocional dos pais e consequentemente dos filhos. É fundamental que a Inteligência Emocional seja, também, trabalhada com os pais, e não “apenas” com as crianças, sob o risco de não ser validade e reforçada.
Os tempos mudam, a vida é frenética, complicada, desafiante e esgotante. Todos são hiperestimulados de informação e, por isso, mais do que se trabalhar a Inteligência Emocional com as crianças, é fundamental trabalhar com as famílias, gerando Famílias Emocionalmente Inteligentes.
Desta forma, é criado um modo de reestabelecer a sensação de equilíbrio, quando surgem situações de distresse. Tal como foi referido anteriormente, o stresse é benéfico quando é positivo – eustresse – mas quando excessivo torna-se prejudicial, impedido cada elemento de dar o seu melhor, como Ser humano.
Que neste novo ano letivo, sejam também convidadas as famílias a desenvolver a sua Inteligência Emocional, gerando-se Famílias Emocionalmente Inteligentes.
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