Na continuidade do que foi descrito anteriormente, ainda que esta seja uma época expectavelmente feliz, harmoniosa e divertida, não tem que ser assim sentida.
Quando se vivenciam momentos emocionalmente difíceis, um dos melhores métodos para lidar com esta época do ano é relativizar, ou seja, dar às coisas, a importância que elas têm para cada um.
O Natal não tem que ser uma época em que todos têm que estar bem, presentes em todos acontecimentos, sorrir, dar resposta a todas as solicitações…
Ao relativizar esta época, a pessoa permite-se sentir livre para experimentar e viver o Natal à sua maneira, com as próprias emoções. Quando o Natal faz sentir emoções negativas, está tudo bem; há que ficar atento a essas emoções e acolhê-las para fazer a mudança.
Esta época pode ser vista como uma oportunidade para percecionar o que prejudica e magoa de outra forma, como uma aprendizagem do autoconhecimento e da regulação emocional. Este é o primeiro passo para a evolução e para fazer mudanças, para definir diferentes objetivos que convidam a dar uma série de passos, os quais permitem experienciar emoções mais positivas como a força de vontade e a motivação.
Uma outra estratégia que promove sentimentos positivos é estar atento, observar e melhorar os próprios pensamentos.
Ao associar-se o Natal a algo triste, os pensamentos aí gerados vão reforçar essa crença e a mente encarrega-se de criar e resgatar memórias dolorosas que validem essas emoções.
Por este motivo, é importante cuidar e utilizar os pensamentos de forma positiva, sem permitir que ideias negativas sejam alimentadas e gerem mal-estar no próprio. Também por esta razão é importante relativizar o Natal, torná-lo mais neutro, para que torne as coisas mais fáceis e leves na hora de vivenciá-lo.
Que este Natal seja vivenciado e sentido de forma fiel à essência de cada um, em Verdade e Tranquilidade!
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