Desde há alguns anos que o comportamento e a atitude das pessoas têm vindo a alterar-se e a Humanidade evolui de forma cada vez mais rápida.
A começar pelas crianças, o Ser Humano é cada vez mais evoluído e especial e os pais admiram-se com o desenvolvimento, as capacidades e a perspicácia das suas crianças.
Estas são cada vez mais sensíveis e embora, precipitadamente diagnosticadas com Hiperatividade, Défice de Atenção ou Perturbação do Espetro do Autismo, apresentam características que parecem desajustadas da realidade, mas que oferecem um sem número de oportunidades de percepcionar o mundo de forma diferente.
Nestes casos, o trabalho dos adultos é encontrar forma de ajudar estas crianças a desenvolverem-se e a florescer de forma natural e não desrespeitando a sua evolução.
Neste grande grupo de crianças especiais, encontram-se as crianças naturalmente líderes, independentes e questionadoras. São crianças com muita energia e podem ter dificuldades de adaptação às regras e a sistemas tradicionais escolares e sociais. Estas crianças tornam-se, por isso, desafiantes perante os sistemas instaurados, por um lado, e altamente sensíveis e empáticas, por outro.
Um outro grupo de crianças caracteriza-se por ser mais tranquilo e ter uma elevada sensibilidade ao meio ambiente e às pessoas, intuição e sabedoria. São, por isso, crianças com alguma dificuldade em adaptar-se às expectativas sociais, necessitando de um ambiente de maior apoio e compreensão para se desenvolverem corretamente.
Um terceiro grupo de crianças especiais é conhecido por ter uma inteligência geral avançada, pela sua facilidade de comunicação e pela sensibilidade e empatia demonstradas.
Perante a multiplicidade de crianças tão especiais, os adultos devem focar a educação das mesmas, sabendo lidar com as suas necessidades únicas, olhando-as, escutando-as e sentindo-as, permitindo que se desenvolvam de forma integrada na sua especificidade e livres, capazes de construírem um mundo melhor.
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