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Foto do escritorAlexandra Gomes

Tempo com os filhos aquém do desejado

Muitas mães vivenciam sentimentos de culpa por não passarem tempo suficiente com os seus filhos e isso é uma preocupação geral. É importante reconhecer que esse sentimento de culpa pode ser normal, mas também é importante abordá-lo de maneira saudável. Seguem-se algumas dicas a considerar para minimizar esse sentimento:


1. Priorizar e equilibrar. Ter múltiplos papéis na vida, conciliar trabalho, família e outras responsabilidades pode ser e é desafiante. Então estabelecer prioridades e criar um equilíbrio saudável ajuda a minimizar o sentimento de culpa.


2. Qualidade sobre quantidade. O tempo Kairo – qualidade – passado com os filhos é mais importante do que o tempo Cronos – quantidade. Por isso, é importante dedicar momentos de qualidade onde a presença dos pais é total na vida dos filhos.


3. Comunicação aberta. Falar com os filhos sobre a própria agenda e compromissos ajuda a entender porque os pais não estão disponíveis o tempo todo. Desta forma é reduzida a ansiedade e a compreensão.


4. Apoio da rede de apoio. Sendo necessário recorrer a amigos, familiares ou um parceiro para ajudar com as crianças.


5. Cuidar de si próprios. Para serem pais eficazes, é necessário cuidar de si próprios, tirar tempo para si e relaxar.


6. Evitar comparações com outros pais. Cada família é única e o que funciona numa família pode não funcionar noutra.


7. Aceitar que não é possível fazer tudo. Não ser muito exigente consigo próprios, pela impossibilidade de estar presente o tempo todo. Afinal não somos perfeitos, mas “perfeitamente imperfeitos”.


8. Procurar apoio psicoemocional. Se este estado de desânimo e culpabilização de pautar pelas persistência e permanência, devem procurar ajuda de um profissional de saúde mental. Este tem estratégias assertivas para ajudar a lidar com as emoções de forma saudável.


A culpa parental é um sentimento comum, mas é importante não permitir que domine a própria vida. Há várias formas de equilibrar as próprias responsabilidades e priorizar o relacionamento com os filhos, seguros de que está a dar o seu melhor nas condições que têm, enquanto não têm outras condições para fazer melhor ainda.

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