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Autonomia infantil: como faço para promover no meu filho/a

  • Foto do escritor: Diamantina Moreira
    Diamantina Moreira
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Nos primeiros passos, começa tudo aqui, mas nem sempre! E nós pais, ficamos felizes quando o presenciamos. Esses primeiros passos são hesitantes, mas determinados, e é um dos marcos mais importantes da vivência da parentalidade. O tempo vai passando e a necessidade de independência aumenta. A parentalidade consciente reconhece esta necessidade e é importante dar-lhes espaço e oportunidade para evoluírem, experimentarem e tornarem-se adultos mais confiantes, resilientes e responsáveis. Para que isto aconteça é necessário que se crie um ambiente seguro e encorajador. 


Crianças e adolescentes mais autónomos têm mais autoconfiança, relacionamentos interpessoais mais saudáveis, melhor resiliência perante situações mais complexas, maior responsabilidade e desenvolvem o seu pensamento crítico.


Imagino que neste momento deva estar a pensar, mas como conseguir tudo isso? Antes de mais é importante não esquecer que tudo isto é um processo, demora, é uma construção e pode ter avanços e recuos. E não se esqueça, sempre que sentir necessidade, recorra a um profissional. 


Deixo-vos aqui algumas das estratégias que podem funcionar com os vossos filhos/filhas:

  1. Dar a opção de escolha, em função da idade, e do assunto que se trata, claro. Não têm que ser os pais que têm que tomar todas as decisões. 

  2. Ensinar a criança ou adolescente a confiar e desenvolver as suas capacidades. Incentivá-lo a passar por desafios, a tomar decisões informadas alinhadas com os seus valores e princípios.

  3. Celebrar os esforços e as conquistas. Ainda que a criança ou adolescente não consiga ter os melhores resultados em algum desafio, é importante que seja valorizado para fortalecer a sua autoconfiança.

  4. Incentivar a resolução de problemas. A tentação e o instinto leva os pais a tentarem assumir o controlo e resolver os problemas, mas é importante começar a incentivar a criança ou adolescente a resolver os seus problemas, contudo, de forma orientada. Conversem sobre os desafios e as melhores formas de os resolverem.

  5.  Respeitar a sua individualidade. Todos somos seres únicos e especiais. Portanto, podemos ter perspetivas, ritmos e interesses diferentes. Respeite o seu espaço e permita que desenvolvam a sua própria identidade.

  6. Delegar tarefas e responsabilidades. Em função da idade e capacidade da criança ou adolescente podem ser estabelecidas tarefas, o que permite que se sinta útil e por outro lado ajuda na dinâmica da casa.

  7. Ser um modelo de autonomia. Mostre aos seus filhos/as como você próprio toma decisões, assume responsabilidades e lida com desafios de forma independente.


Promover a autonomia infantil não significa abdicar do nosso papel de pais, mas sim evoluir para um papel de guia e facilitador. 


Dá que pensar. Mas o mais importante é AGIR. Comece agora, não deixe passar mais tempo.

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