O Labirinto Digital: O meu filho está viciado em jogos online! E agora?
- Diamantina Moreira
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Mundos imaginários, a adrenalina da vitória, as conexões com pessoas do outro lado do mundo, ou mesmo da casa do lado - tudo isto é extremamente cativante para as crianças e os jovens. Contudo, há uma linha muito ténue entre o entretenimento saudável e o vÃcio.
Se o tempo de ecrã do seu filho parece descontrolado, se as suas responsabilidades e interações no mundo real estão a ser negligenciadas, se a irritabilidade e a ansiedade surgem quando é hora de desligar, então este texto é para si. Reconhecer o problema é o primeiro passo para encontrar um caminho de volta ao equilÃbrio. E perceber se é necessário procurar uma ajuda mais especializada.
Antes de mais, e não interprete este artigo como algo que o habilita a efetuar um diagnóstico, mas antes a estar atento aos sinais. Afinal de contas, quem melhor conhece o seu filho/a? Então, esteja atento ao seguinte:
Preocupação excessiva: Pensar constantemente no jogo, mesmo quando não está a jogar.
Perda de controlo:Â Dificuldade em limitar o tempo de jogo, mesmo quando tenta.
Tolerância: Necessidade de jogar cada vez mais tempo para obter a mesma satisfação.
Sintomas de abstinência: Irritabilidade, ansiedade ou tristeza quando não pode jogar.
Negligência de outras atividades: Perda de interesse em hobbies, desporto, amigos e famÃlia.
Continuação do jogo apesar das consequências negativas: Problemas na escola, conflitos familiares, fadiga.
Mentir sobre o tempo de jogo:Â Tentar esconder a quantidade de tempo gasto a jogar.
Usar o jogo como fuga: Aliviar sentimentos negativos ou stress através do jogo.
Muito bem. Quando a criança ou o adolescente apresenta muitos destes sinais, provavelmente está a precisar de ajuda profissional. Não estou a dizer que como pai ou mãe não é capaz de resolver a situação, mas acredite, vão enfrentar um processo longo e algo "conturbado".
Noutros artigos abordei estratégias para lidar com esta situação. É importante perceber quais as que funcionam melhor na vossa dinâmica familiar.Â
Lembre-se, você é o guia mais importante neste caminho.