É do conhecimento comum que a forma como os pais educam e perspetivam os filhos influencia o tipo de adultos em que se tornam.
Os filhos, enquanto crianças, absorvem tudo o que os pais falam, como se comportam e até o que sentem, seja positivo ou negativo.
Assim, os pais devem assegurar-se sobre o que transmitem aos filhos ou o que lhes permitem que vejam. Afinal, mais do que dizem, os pais educam pelo que fazem e pelo que são!
Para as crianças, tudo o que os adultos, sobretudo os pais, dizem são como verdades absolutas, começando a comportar-se de forma idêntica. E é na infância que se criam crenças limitadoras como, “O dinheiro é sujo!”, “A vida não é fácil”, “Devemos sempre desconfiar dos outros”, o que interfere no seu desenvolvimento.
Por sua vez, há pais que não dão a devida atenção aos seus filhos ou privilegiam um filho em detrimento de outro. Em ambos os casos, as crianças crescem com sentimentos de rejeição e de uma estima negativa por si próprias.
O que podem fazer, então, os pais, para promoverem o desenvolvimento psicoemocional saudável dos seus filhos?
Os pais devem dar atenção e carinho aos filhos, em todos os momentos, para que estes se sintam protegidos. Esta atenção não se refere a “coisas”, mas a afetos e até mesmo aos pedagógicos “não”. Dar atenção significa também ser firmes e assertivos quando necessário, não usando a violência física ou verbal. Por último, os pais devem evitar expressar as próprias crenças limitadoras, sob o risco de as crianças perpetuarem os resultados e a perceção (resignada) da sua vida.
Em suma, importa que os pais reflitam sobre a educação que dão aos seus filhos e na possibilidade de melhorarem, dia a pós dia, as suas estratégias de parentalidade.
Comments