Os pais sabem que, com a chegada dos filhos, as suas vidas mudam quase totalmente. E esta mudança implica um sem número de ensinamentos que devem transmitir aos filhos, mas também uma grande oportunidade de aprendizagem em relação aos filhos. Estes, sem se aperceberem, têm muito a ensinar aos pais, mesmo quando ainda não sabem falar… A linguagem do Amor fala por si!
O segredo é saber usufruir desta simbiose amorosamente pedagógica, de forma positiva para assim viver melhor.
1. Viver e saborear cada momento
A observação das crianças, da forma como elas vivem, é uma oportunidade de aprendizagem incrível! As crianças nascem a viver o único momento que realmente existe: o presente.
À medida que crescem e enquanto adultos, tornam-se cada vez mais preocupadas com o amanhã e condicionadas pelos “ontens” da sua vida.
Então, quando os filhos precisarem da atenção dos pais ou os chamarem para brincar, há que aceitar e dar a atenção plena a esse momento, vivendo o presente que estão a ter e não mais irá voltar.
2. Amar incondicionalmente
O único amor incondicional é sentido entre pais e filhos. Aconteça o que acontecer, carregando ou não o mesmo DNA, pais e filhos são amados incondicionalmente pois foram aceites por inteiro.
3. Desligar o “complicómetro” da vida
As crianças têm o dom de não complicar, de perceber as coisas de forma simples, pura e literal. À medida que crescem, com as experiências e vivências colecionadas, as “antes” crianças e “agora” adultos criam uma barreira que os impede de ver e valorizar as coisas simples e importantes da vida. A sugestão é que os adultos coloquem “os óculos” das crianças e (re)vejam a simplicidade da vida.
4. O encanto da sinceridade
Mesmo sem o filtro que lhes é característico, as crianças são genuínas e, correndo o risco de magoarem, adotam as atitudes adequadas, sem mentir e dar desculpas a tudo e a todos. Escolhendo as palavras certas para isso, ao falar a verdade, a vida torna-se mais fácil. Experimentem!
5. Quando o perdão não deixa a mágoa entrar
As crianças aprendem a guardar mágoa e rancor com o exemplo dos adultos. Mas esta aprendizagem deveria ser oposta: os adultos deviam aprender a perdoar e a pedir perdão, por vezes às próprias crianças, por um ou outro comportamento inadequado que tiveram. Perdoar é mais fácil do que parece e a vida faz mais sentido.
6. Há sempre tempo para aprender
É revigorante e contagiante ver o entusiasmo das crianças que questionam tudo o que existe à sua volta e estão disponíveis para experimentar e aprender coisas novas. Dizem que devido ao cansaço, aos problemas e ao medo de errar, os adultos perdem o interesse e o entusiasmo pela vida, caindo no risco de “subviverem”, deixando que a sua vida que é curta seja pequena.
7. O tempo não está em falta
Com a chegada de um filho, não é o tempo que muda ou fica em falta, mas são as prioridades que se reestruturam. É preciso fazer escolhas, priorizar o que é urgente perante “tudo o que é importante”. O tempo vai estar sempre ali e continuará a ser o mesmo.
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