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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

A importância de atribuir responsabilidades às crianças

Hoje em dia, o stresse e a tensão estão permanentemente presentes no quotidiano da maioria das famílias portuguesas. Quer os adultos, quer as crianças, cada um com os seus (válidos) motivos, sentem-se cansados, ansiosos e impacientes. Comunicar assertivamente torna-se uma miragem e fazer bom uso da sua resiliência, quase utópico.


Como adultos que são, cabe aos pais resgatar essa paciência e essa assertividade (quase) perdidas, na forma de comunicar com as suas crianças.


O cansaço das crianças é expresso na acumulação de energia, na sua expressão descontrolada e na oposição perante as orientações dos adultos. Exemplo deste perfil é a sua resistência a tomar banho, pôr a mesa, arrumar o que desarrumaram…


É nestas situações que entra a assertividade dos pais, a sua capacidade de autorregulação e o seu papel de autoridade, para manter a disciplina e estabelecer limites. Uma forma de o fazer, disfarçando eventual agressividade, é pedir ajuda às crianças, atribuir-lhes responsabilidades, o poder de decisão e fazê-las sentir-se importantes na resolução dessas tarefas dos adultos.


A título de exemplo, aquando da atribuição de uma tarefa, os pais podem “deixá-los escolher” o que querem fazer, apresentando duas ou mais opções. No entanto, devem clarificar que cada escolha tem uma consequência, mais ou menos positiva para cada um.


As crianças, ao sentirem que estão a tomar uma decisão, vão assumir um poder de escolha que contribuirá para o seu desenvolvimento pessoal, enquanto crianças e futuros adultos, e para as suas autonomia e responsabilidade.


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