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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

A importância Regra dos 24 quilates na Educação Emocional Familiar

“A vida familiar representa a primeira escola para a aprendizagem emocional.Esta «escola emocional» funciona, não só através do que os pais dizem ou fazem diretamente aos filhos, mas também dos modelos que são na hora de lidar com os próprios sentimentos.”

(Daniel Goleman)


É comumente conhecida e deferida a máxima “trata os outros como gostarias que eles te tratassem a ti”. No entanto, aplicando o princípio “trata os teus filhos como gostarias que eles tratassem os outros”, os pais comprometem-se com uma “regra de ouro” na implementação de uma educação emocional com impacto significativamente positivo no desenvolvimento equilibrado dos seus filhos.


Uma educação emocionalmente inteligente numa família reduz episódios de stresse negativo – distresse – reduz conflitos entre pais e filhos e aumenta o bem-estar familiar.


Os tempos atualmente vivenciados pelas famílias contemporâneas são de ansiedade, tensão, frustração e culpa quase contínua. Esta é uma época hiperativa socialmente, na qual os pais planificam ansiosa e minuciosamente o percurso de vida dos filhos para concretizarem um determinado objetivo (na maioria das vezes dos próprios pais), inscrevem-nos em múltiplas atividades extracurriculares e rejeitam a vivência do ócio em si próprios e nos filhos.


A aplicação da Regra dos 24 Quilates na promoção do desenvolvimento emocional sadio e equilibrado nas famílias, em geral, e nas crianças, em particular, implica as seguintes diretrizes de atuação:


- Conhecimento das emoções;

- Adoção da perspetiva dos filhos, de forma empática;

- Controlo dos próprios impulsos e gestão da frustração;

- Observação cuidadosa da própria atitude parental;

- Melhoria contínua da educação dos filhos – resiliência parental;

- Aplicação das competências sociais na educação parental.


Por estes motivos a prática da Educação Emocional nos contextos familiares é tão importante no desenvolvimento de crianças emocionalmente inteligentes e resilientes perante os maiores desafios com que se confrontam.


Fonte: Educar com Inteligencia Emocional (Maurice Elias, Steven Tobias y Brian Friedlander; 2021)


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