A felicidade não é perene. Este é um facto. Por mais otimista que se queira ser, há alturas em que emoções como o medo, a tristeza, o desejo ou a angústia surgem na vida do ser humano.
Estas emoções aparecem inesperada e periodicamente e podem surgir como resultado de situações como: arrependimento por uma decisão tomada, sobrecarga de tarefas para cumprir, sensação de solidão ou incompreensão, saudades de um ente querido falecido, entre outras.
Tratam-se, por isso, de emoções inevitáveis e que devem ser acolhidas. Se não o forem, estas emoções instalam-se no corpo e na mente e geram uma dor emocional e física, que pode permanecer dias ou mesmo anos.
Como lidar então com estas emoções, quando elas surgem?
Antes de mais, depende de como se escolhe lidar com essas emoções, no momento que aparecem. Os pensamentos e as palavras utilizados são determinantes na forma como se regulam essas emoções. A verbalização de algumas frases, como reflexo de pensamentos, contribui para a regulação dessas emoções negativas. Essas frases podem ser:
“Eu reconheço que estou com raiva e sei que esta também vai passar.”
“Eu fiz o melhor que pude. Eu dei o meu melhor.”
“Eu sou responsável pela minha vida e por isso, também sou responsável por alterar a forma como me estou a sentir (através do que possa pensar)”.
As emoções não se podem alterar, mas podem os pensamentos que as provocam, a fim de serem gerados pensamentos positivos, permitindo a adoção de um discurso positivo e, consequentemente, a substituição de emoções negativas por emoções positivas
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