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Aceitação ativa das emoções versus resignação passiva

Foto do escritor: Alexandra GomesAlexandra Gomes

Quando me aceito tal como sou, então posso mudar.

(Carl Rogers)


Aceitar uma emoção não significa resignar-se a ela.


Segundo o psicoterapeuta Nathaniel Branden (1994), a disposição de sentir e aceitar as emoções não pressupõe que estas devem ter a última palavra naquilo que se faz. Pode não haver vontade de trabalhar hoje e pode admitir-se as emoções associadas, senti-las e aceitá-las e, em seguida, ir trabalhar. A vantagem será um trabalho com menos tensão, já que não se iniciou com a autoilusão de que se deve estar sempre feliz. Quando as emoções negativas são aceites, então é possível libertar-se delas. É como se fosse dada a permissão a essas emoções para se manifestarem e posteriormente se dissiparem.


O psicólogo Jon Kabat-Zinn também considera que a aceitação do momento atual não significa resignação perante o próprio, mas um reconhecimento do mesmo. A aceitação é, de facto, o primeiro passo para a mudança, na medida em que, ao aceitar as emoções, a pessoa está mais propensa e desejosa de mudar.


No entanto, aceitar as próprias emoções não significa que se goste delas, mas que se dê autorização, espaço e liberdade, para sentir aquilo que se sente. Aceitar as próprias emoções também não significa que se aceitem os comportamentos daí advindos. Por exemplo, o aluno pode sentir ansiedade antes de um exame e mesmo assim escolher ir ao exame.

Desta forma, manifesta-se o princípio da aceitação ativa, ao invés da resignação passiva das emoções.

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