As férias de verão representam para os mais jovens, a oportunidade de realmente descansar, suavizar os horários das rotinas, brincar e sentir o que realmente significa ser criança.
No entanto, este período é desafiante para os pais, uma vez que, na sua maioria, estes não têm o mesmo período de férias que os filhos. Paralelamente, os pais, vêem-se privados de uma rede de suporte para deixar as crianças ou para ocupá-las de forma produtiva. É aí que se inicia uma busca por atividades de férias para as crianças, ainda mais agudizada pelos tempos pandémicos em que nos encontramos.
Dependendo das idades, a maior ou menor intensidade de conflitos entre pais e filhos é notória: os filhos mais velhos nem sempre acolhem tranquilamente as atividades de verão, preferindo estar em casa conectados ao ecrã que os acompanhou ao longo do ano letivo, por exemplo.
Mesmo que o período de férias represente a oportunidade de relaxar, brincar e recuperar energias, é também a oportunidade de serem desenvolvidas várias competências na criança/no adolescente que melhor se desenvolvem quanto maior for o seu interesse por elas.
Assim, é importante que, chegado o período de férias, a opinião dos filhos seja considerada na hora de decidir que atividades quer realizar. Estas devem ser do agrado das próprias crianças e não apenas dos pais. Se assim for, para além do desalento da criança na frequência destas atividades, esta não se vai considerar escutada pelos pais no que concerne aos seus interesses. Para evitar uma situação em que as crianças não apresentem atividades específicas e para ir ao encontro das atividades disponíveis na região, os pais podem apresentar várias atividades que existam na sua zona geográfica e analisar com a criança aquelas com que mais se identifica.
Desta forma, a criança sente que a sua opinião e os seus gostos são respeitados e considerados e mais facilmente assume a responsabilidade no usufruto dessas atividades.
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