Chumbar ainda significa falhar, errar ou fracassar. E estes sinónimos representam os receios dos pais que, para os reduzir, elogiam os filhos, pelos seus resultados. Por sua vez, os filhos tendem a sentir alguma expectativa sobre a sua própria prestação escolar.
A questão é que, segundo a Psicóloga Alexandra Nunes, “falhar e tentar de novo, faz parte do percurso de vida de todas as pessoas” e as “falhas” representam uma oportunidade para ensinar novos caminhos, renovar experiências e, com isso, promover a autonomia emocional.
Na realidade, o caminho é desafiante, as surpresas nem sempre são agradáveis, os objetivos não são alcançados e os resultados obtidos não correspondem ao empenho dedicado. Por isso, reiterando as palavras de Alexandra Nunes, é tão importante dar espaço aos filhos, para “falhar sem zangas”, permitindo que estes se confrontem com a frustração associada, aprendam a lidar com ela e revejam a opção correta, fomentando, assim, a aprendizagem. Desta forma é permitido que as crianças percam o medo de errar.
Naturalmente, é importante salientar que mais importante que “ser o melhor” é “dar o seu melhor”, transmitindo uma atitude de responsabilidade aos filhos, sem demonstrar reatividade emocional perante os resultados académicos.
Aos pais cabe o papel de transmitir aos filhos, a importância em estudar, pois essa é uma das suas tarefas de vida e dessa forma, conseguem mais facilmente assimilar a matéria que virá a seguir.
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