Ser jovem é ser ousado, é ser rebelde, é querer pensar e fazer “fora da caixa”, é questionar tudo por natureza.
Esta cinética natural da franja humana mais jovem inquieta os pais e estes dedicam tanto à (super)proteção dos filhos que, sem se aperceberem, criam uma “bolha” reiterada com as baby-sitters mais desejadas pelas gerações mais jovens: as Novas Tecnologias. E assim, rapidamente, a casa é apetrechada de TV’s, computadores, telemóveis, tablets, jogos e internet…
É neste contexto que nasce a Geração Z.
A Geração Z, de acordo com a ONU é a maior do Planeta (32% da população), o que se torna desafiante conhecer o perfil destes seres nativos digitais.
Sendo mais difícil chegar aos filhos, continuando a exercer o papel de pai, como podem estes ajudar os filhos a terem escolhas mais conscientes e independentes, torna-los mais responsáveis, com sentido de pertença e a descobrir o seu propósito, para que assim, se sintam integrados na sociedade e felizes com as suas escolhas?
O caminho talvez passe por trabalhar com os jovens de hoje em dia as suas Competências Sociais, através da adoção das seguintes atitudes:
Potencializar as qualidades dos filhos, reforçando-as positivamente;
Orientar (não castrar) as suas ideias;
Ensinar a lidar com o erro, como sendo uma oportunidade de aprendizagem;
Proporcionar a ajuda de técnicos especialistas (psicólogos, psiquiatras…)
“Ajudar a pescar, não dar o peixe”
Não comparar com os colegas;
Não comparar com a sua adolescência (dos pais)
Aceitar a mudança dos tempos
Dar amor, criar momentos de paz, tranquilidade e serenidade;
Acompanhar os estudos das crianças;
Sensibilizar para a importância do equilíbrio entre as relações “offline” e as relações “online”;
Gerir expectativas;
Promover um espírito crítico construtivo.
Passo a passo, as expectativas dos pais vão-se ajustando à realidade e resgatando o melhor dos melhores seres deste mundo: as crianças!
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