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Comportamento Disruptivo: Causas e Respostas Educativas

  • Foto do escritor: Viviana Marinho
    Viviana Marinho
  • 5 de set.
  • 2 min de leitura

O comportamento disruptivo em crianças e adolescentes é um dos grandes desafios enfrentados em contextos educativos e familiares. Caracteriza-se por atitudes que quebram a harmonia do grupo, como oposição constante, desatenção, agressividade, birras ou desrespeito pelas regras estabelecidas. Mais do que um “mau comportamento”, trata-se de um sinal de que algo não está bem e que precisa de ser compreendido para ser transformado.


As causas do comportamento disruptivo podem ser variadas e frequentemente multifatoriais. Entre elas, destacam-se dificuldades emocionais, frustração acumulada, problemas de autoestima, défices de atenção e autorregulação, experiências de instabilidade familiar ou ainda ambientes escolares pouco estruturados. Muitas vezes, a criança ou o adolescente não dispõe das ferramentas emocionais adequadas para expressar o que sente e acaba por fazê-lo através da oposição e da perturbação.


A resposta educativa a estes comportamentos deve assentar em estratégias que unem firmeza e empatia. Em primeiro lugar, é essencial compreender a raiz do comportamento, em vez de apenas agir sobre a sua consequência. Estabelecer limites claros e consistentes transmite segurança, mas estes devem ser acompanhados por diálogo e escuta ativa, permitindo que a criança sinta que a sua voz e emoções são reconhecidas. Além disso, a utilização de rotinas e regras bem estruturadas ajuda a criar previsibilidade e diminui a ansiedade que pode estar na origem da desregulação.


Outro ponto fundamental é a promoção de competências socioemocionais, como empatia, autorregulação e resolução de conflitos. Técnicas como reforço positivo, mediação de conflitos, atividades cooperativas e práticas de mindfulness podem ser grandes aliados no processo educativo. Também é importante que pais e professores atuem em conjunto, garantindo coerência entre casa e escola.


O comportamento disruptivo, deve ser encarado não como um obstáculo, mas como um convite a olhar mais fundo para as necessidades emocionais da criança ou jovem. Através de respostas educativas firmes, consistentes e empáticas, é possível transformar momentos de crise em oportunidades de crescimento e aprendizagem.


Por trás de um comportamento difícil existe uma criança a pedir compreensão, apoio e oportunidade crescer. Fique atento!

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