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Emoção vs. Razão: Como se Equilibram?

  • Foto do escritor: Viviana Marinho
    Viviana Marinho
  • 25 de abr.
  • 2 min de leitura

No dia a dia, somos constantemente convidados a tomar decisões. Algumas surgem de forma espontânea e emocional, outras resultam de um processo mais racional e ponderado. Mas será que emoção e razão estão sempre em conflito? Ou será que podem, juntas, contribuir para decisões mais equilibradas e saudáveis?


A razão é a nossa capacidade de pensar logicamente, analisar, planear e resolver problemas com base em dados e informação objetiva. É guiada pelo pensamento crítico e pela reflexão, permitindo-nos avaliar consequências, fazer escolhas conscientes e controlar impulsos.


Por outro lado, a emoção é uma resposta natural a estímulos internos ou externos. Emoções como a alegria, a tristeza, o medo ou a raiva são fundamentais para a nossa sobrevivência e bem-estar, ajudando-nos a perceber o mundo, proteger-nos e estabelecer relações sociais. São reações imediatas que nos alertam e orientam, mesmo antes de termos tempo para pensar racionalmente.


Durante muito tempo, acreditou-se que as emoções eram obstáculos à racionalidade. No entanto, hoje sabemos que não são opostas, mas complementares. Emoção e razão fazem parte de um mesmo processo mental e, quando bem integradas, permitem uma tomada de decisão mais eficaz. Por exemplo, uma emoção como o medo pode alertar-nos para um perigo, enquanto a razão nos ajuda a avaliar se esse perigo é real ou apenas uma perceção.


O equilíbrio entre emoção e razão é o que chamamos inteligência emocional – a capacidade de reconhecer, compreender e regular as emoções, próprias e alheias. Pessoas com inteligência emocional desenvolvida conseguem manter a calma perante desafios, tomar decisões com clareza e comunicar de forma empática.


Algumas estratégias para promover este equilíbrio passam por aprender a identificar o que sentimos, fazer pausas antes de reagir, refletir sobre os motivos das nossas emoções e praticar a empatia com os outros. Ensinar estas competências desde cedo, em casa e na escola, é fundamental para o desenvolvimento saudável das crianças e jovens.


Em vez de escolher entre emoção ou razão, o desafio está em escutar as duas. Porque uma decisão verdadeiramente consciente nasce quando conseguimos sentir e pensar em harmonia.

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