A obra “O Pequeno Príncipe”, da autoria de Antoine de Saint-Exupéry, é um dos livros mais atuais de sempre!
Mesmo sendo catalogado como um livro infantil, nele encontram-se os temas mais profundos como o sentido da vida, o amor, a amizade, a solidão e a perda.
Nesta obra literária, são espelhadas as dificuldades da humanidade na forma como enfrenta os desafios e do modo como se comporta. Afinal, a vida, na sua essência, não é difícil…difíceis são os seus protagonistas: os humanos!
Os ensinamentos presentes na história de “O Pequeno Príncipe” levantam questões sobre a forma como se vive e sobre a possibilidade de aprender a fazer e ser melhor.
Ao longo da história há várias reflexões, imagens e ações carregadas de sensibilidade e ternura e que se traduzem em preciosas lições de vida, transversais ao Ser Humano.
“O essencial é invisível aos olhos”. Esta é uma reflexão cada vez com mais sentido, já que o materialismo, a competitividade e as aparências são particularidades superficiais e efémeras, em contraste com a essência de tudo e de todos. “Somos muito mais que esse mundo de aparências”. As coisas mais importantes são as que não se podem ver, mas as que se podem sentir, tal como o amor, a amizade e a generosidade.
“Conhece-te a si mesmo e compreenderás melhor os outros”. O autoconhecimento, a priorização pessoal, a dedicação a si próprio, é mais complexo do que o julgamento do outro. Escolher colocar-se no lugar da causa das coisas é assumir as rédeas da própria vida, responsabilizar-se por ela e é comprometer-se a ser melhor a cada dia. Só assim compreende melhor o outro e dificilmente o julga.
“Amor não é olhar um para o outro, mas olharem os dois na mesma direção”. O Amor significa reciprocidade e a sua construção resulta da colaboração entre os elementos de uma relação. Caminhar na mesma direção é partilhar projetos de vida, alegrias, experiências e interesses comuns, dando suporte e vitalidade aos dois protagonistas dessa história.
“Mantém a imaginação e a esperança, apesar das piores experiências”. A vivência de experiências desagradáveis corre o risco de criar resistência e desconfiança nos seus protagonistas. Estes perdem o frescor da sua inocência e deixam de experienciar o extraordinário que há em tudo o que acontece. As situações difíceis inevitavelmente geram medo e angústia. Estas emoções permitem o crescimento e a esperança de que tudo tem um sentido, um significado que escapa da razão e é sustentado por diversas emoções.
“Atreve-te a conhecer as pessoas na sua essência”. Tantas vezes o foco é no que se tem e não no que se é. Conhecer alguém em profundidade, a sua verdadeira essência é das aventuras mais extraordinárias. O julgamento externo castra a possibilidade de conhecer o outro, compreendê-lo de forma verdadeira e impede a possibilidade de amar na sua plenitude!
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