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“Não se deve julgar”?: a importância da assertividade


“Não se deve julgar”!


Esta é uma afirmação que muitos utilizam como bandeira do bem viver. Vive-se uma certa autossabotagem em que ninguém deve julgar e todos devem aceitar, correndo-se o risco experienciar uma apatia social.


Segundo o Psicólogo Alfredo Leite, talvez se devesse ser mais crítico e criterioso em relação ao que se partilha. Dizer o que se pensa, com todo o cuidado associado, claro, ser assertivo na comunicação, implica a partilha da própria opinião, da própria verdade, mesmo que não vá ao encontro da verdade do outro.


Segundo Alfredo Leite, ao não aceitar tudo o que chega até si, permite a evolução em 5 parâmetros:


1. Construir críticas construtivas e desenvolver o pensamento crítico. O pensamento crítico permite o questionamento das próprias suposições e o exame criterioso da informação que chega até si, a reflexão crítica implica a escuta ativa e a empatia, a compreensão de diferentes perspectivas e nos pontos de convergência. Deste princípio resulta o diálogo saudável, os debates baseados em factos, ao invés de ataques pessoais ou generalizações simplistas.

2. Consciencializar-se das liberdades individuais e coletivas. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas também uma responsabilidade pelo impacto dessa expressão, evitando espalhar o “ódio ou a desinformação”. É importante promover a diversidade de opiniões, criando espaços de diálogo inclusivos onde todas as vozes podem ser ouvidas e consideradas.

3. Incentivar o propósito na vida e a procura de significado. Refletir sobre os valores e objetivos pessoais, identificando o que é realmente importante e o que dá sentido e propósito à própria vida. Praticar atos de compaixão e empatia na vida diária, procurando formas de ajudar os outros e contribuir para o bem-estar coletivo.

4. Promover o equilíbrio entre as influências externas e o pensamento independente. Procurar informação de várias fontes fidedignas, evitando a polarização e a tendência em envolver-se em “bolhas de opiniões sem questionamento crítico”.


A adoção de pequenas estratégias como as acima apresentadas, promove a criação de uma sociedade mais crítica, consciente e equilibrada. É muito importante a crítica construtiva, a consciencialização da liberdade individual e coletiva e a procura de um equilíbrio saudável entre o propósito na vida e as influências externas.


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