O Cyberbullying pode ser um dos tipos de “ataques online” mais destrutivos que existe. Os Cyberbullies, usualmente passam-se por outras pessoas e aproveitam-se das suas inseguranças e vulnerabilidades para humilhá-las e atacá-las psicologicamente.
Perante situações de Cyberbullying os pais devem, antes de mais: manter a calma, controlando as próprias emoções e evitar reagir de forma impulsiva, não culpar a criança ou o jovem pelo sucedido e não proibir o uso das TIC, situação que irá agudizar os comportamentos das crianças/dos jovens, pela resistência ao seu uso. É essencial que as crianças/os jovens sintam confiança nos adultos para denunciar possíveis agressões ou ameaças que estejam a sofrer.
Para além destas, existem outras medidas que os adultos devem adotar para com as crianças e os jovens:
- Oferecer apoio e conforto à vítima, garantindo que a culpa não é dela e elogiá-la pela coragem em falar;
- Recordar que não está sozinha e que juntos encontrarão uma solução para o que está a passar;
- Levar as ameaças e sério, demonstrando empatia pelo que a vítima está a passar. Ouvir as suas queixas e estar atento aos sinais emocionais, não a deixando sofrer em silêncio.
- Guardar as provas, recorrendo a capturas de ecrã, impressões ou fotografias das mensagens que demonstrem atos de Cyberbullying, ajudem a identificar os agressores e sirvam de elementos de prova.
- Bloquear e denunciar os agressores. Deste modo, estes deixam de ter acesso às mensagens que comprovam as agressões. Os adultos devem, também, assegurar que alguém da sua confiança mantém o acesso a esse perfil ou mensagens para ajudar a documentar as agressões;
- Contactar as autoridades (PSP ou GNR – Escola Segura e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens);
- Procurar ajuda especializada.
Infelizmente por variados motivos, o Cyberbullying vai continuar a existir. Por isso, ao adotar as medidas acima apresentadas, não só se pode evitar estas situações danosas, como interrompê-las quando são praticadas.
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