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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

“O Segredo da Vida”, segundo Mário Sérgio Cortella

O filósofo Mário Sérgio Cortella, ao longo dos seus longos anos de carreira, uma carreira de sucesso, contraria o adjetivo de “dom”, como qualificador do seu sucesso, com a partilha do que é para si “o segredo da vida”.


Pai de três filhos, agora adultos, no momento em que cada um completaria 12 anos de idade, Sérgio Cortella, contou-lhes o que ele intitulou de “O segredo da vida. Todos eles aprenderam “O Segredo da Vida”, tornando-se adultos com sucesso, íntegros, com capacidade, dedicação e esforço.


Assim, no dia em que cada filho fez 12 anos de idade, o pai, assertiva e determinadamente disse:


- O Segredo da Vida é: “A Vaca não dá leite”!


Ao que admiradamente cada filho questionou:


- Como?


- A Vaca não dá leite. Tu tens que tirá-lo. Esse é o Segredo da Vida. Se tu não o tirares, não tens leite.


A verdade é que é colossal o número de pessoas que metaforicamente acham que “a Vaca dá leite”. E ela não dá. Para se obter o leite, tradicionalmente falando, há que despertar às 3h30 da manhã, entrar no curral, amarrar as patas da vaca, sentar num pequeno banco, amarrar o rabo da vaca e então, ordenhar a vaca. Caso contrário não se consegue obter o leite.


Ao ser transmitida às novas gerações a noção de facilitismo, estas tornar-se-ão gerações medíocres pois esperam que as coisas cheguem até si, aguardam que tudo aconteça. Pois bem, o estudo, a profissão e a competência exigem dedicação, esforço e habilidade.


De facto, personalidades como Bill Gates, Steve Jobs ou Mark Zuckerberg não concluíram a faculdade, mas as faculdades que frequentaram eram faculdades de renome, em que um ano correspondia a dez anos noutras faculdades, onde o esforço, a dedicação e a persistência eram exigidos e estavam presentes desde o dia de candidatura.


Deste ensinamento parece importante reter-se que fazer o mínimo, dar de si “para o gasto”, ou “fazer o possível” é uma armadilha redutora que leva à mediocridade, seja no estudo, na profissão ou nos afetos, impedindo de se levar a vida a sério, valorizar a oportunidade que cada um teve, desde o dia em que nasceu, em dar o seu melhor!

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