O sentimento de pertença, a necessidade de se sentir importante, escutado, aceite, incluído é geral e, até um determinado nível, expectável.
É importante sentir-se parte de algo, mas que esse sentimento não impeça a manifestação da individualidade e da especificidade de cada um.
É importante que cada um seja ouvido quando tem algo para dizer.
É importante que cada um se faça ouvir e manifeste as suas regras, mesmo que estas tenham que ser negociadas e redefinidas.
O desenvolvimento pessoal manifesta uma dualidade incomum: se, por um lado, se manifesta a vontade em ser igual ao outro, pelo padrão que significa, por outro, a vontade de autovalorização assume uma importância relevante, sendo esperada a necessidade de valorizar o que torna único cada Ser Humano.
No final, importa que cada um se sinta ímpar na sua especificidade, com ou sem “apêndices”, com ou sem sentimento de pertença.
É relevante que o Ser humano se faça ouvir, se respeite e possa aceitar e valorizar as duas diferenças e as dos outros.
Como escreveu José Saramago… “Arranca metade do meu corpo, do meu coração e dos meus sonhos. Tira um pedaço de mim, qualquer coisa que me desfaça. Recria-me porque eu não suporto mais pertencer a tudo, mas não caber em lugar algum”.
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