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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

Ser mais que as avaliações escolares*

Mesmo numa pandemia, num estado de sobrevivência remediativo, as avaliações escolares tiveram e têm um impacto significativo nas crianças e, sobretudo, nos pais das crianças.


Mais uma vez, pelo segundo ano, foi desafiante chegar ao fim do ano letivo. Embora com os vários períodos de confinamento, o intercalar de aulas presenciais com aulas online gerou por entre professores, pais e alunos, a expressão: “finalmente terminou”!


No final deste ano todos os alunos tornaram-se heróis, todos deram o seu melhor e todos deviam integrar o quadro de mérito de todas as escolas do país. As suas coragem, determinação, resiliência, readaptação e tolerância à frustração fizeram-nos merecedores de um aplauso e da nossa admiração porque…eles conseguiram!


E este ano, o sucesso académico tornou-se relativo face o sucesso emocional e pessoal de cada um e, por isso, é urgente fechar esta porta, “desligar o botão” da escola e saborear cada dia merecidamente de descanso. Principalmente neste ano, as avaliações escolares em nada refletem o perfil da criança – esta não tem negativa por vontade própria – mas antes reflete um pedido de ajuda da própria criança, superior à sua aprendizagem cognitiva.


Se às notas da criança estiverem interligados o tradicional sermão, a sobre realização de atividades escolares e a atribuição de castigos, então o seu contributo é no sentido de um abandono da escola e de um descontentamento pela aprendizagem.

Agora, para todos os alunos, sem exceção, é tempo de parar, de desligar, de restaurar energias, de brincar e estar com os amigos. Este verão deve representar uma lufada de ar fresco para cada um, com tudo o que este precise e merece. Desta forma, no próximo ano, a criança sente-se com energias renovadas e com a satisfação necessária para uma aprendizagem leve e confiante.


Parabéns a todos os alunos!

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