Com a Pandemia do COVID-19, o que chegou como uma solução para uma nova aprendizagem trouxe, também, um amargo para as famílias e uma armadilha para uma aprendizagem de sucesso.
Como refere a psicóloga Joana Teotónio (2021), a dependência da internet aumentou a incapacidade de controlar os próprios impulsos. A pessoa tem dificuldade em desconectar-se das redes proactivamente e acaba por ficar um tempo indeterminado em frente ao ecrã.
Se para o adulto esta dependência já é grande, para a criança é dantesca, acabando por ficar mais de oito horas por dia, conectada a um ecrã, isolando-se da família e minimizando o contacto pessoal com os pares.
As crianças e os jovens, de forma quase impercetível aos adultos, acabam por demonstrar sinais de dependência dos ecrãs e de tudo o que estes representam, quando:
Perdem a noção do tempo quando estão conectados a um ecrã;
Evitam compromissos frequentemente;
Perdem o interesse noutro tipo de atividades que não estejam relacionadas com os ecrãs, particularmente relacionadas com a família ou amigos;
Manifestam agitação e agressividade quando os jogos on line são interrompidos;
O caráter da criança ou do jovem altera-se tornando-se irritável e sujeita a mudanças de humor repentinas;
Com frequência desobedece aos limites pré-estabelecidos para a utilização controlada da internet;
Adormecem demasiado tarde, após estimulação neural excessiva, despertando, pela manhã, exaustos;
O seu desempeno escolar diminui e os relacionamentos sociais enfraquecem.
Para evitar que estes sinais de manifestem, preventivamente, os adultos devem disponibilizar informação às crianças, na forma mais correta no uso das novas tecnologias, minimizando os riscos de uma utilização inadequada.
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