Todas as crianças têm superpoderes, “forças desconhecidas”, como refere o Psicólogo Educacional Alfredo Leite.
Esses superpoderes são diariamente camuflados pela exigência do racional, dos resultados escolares, fruto da memorização e da disciplina escolar. E com este princípio, nas palavras de Alfredo Leite “quantos talentos não se perdem quando nos focamos em factos e no racional, em detrimento do emocional”?
As crianças nascem perfeitas: valorizam o presente, naturalmente respiram profunda e abdominalmente, obtendo um estado de quietude natural e espontâneo, sentem e pensam o que os adultos não sentem. As crianças têm, de facto, forças desconhecidas e os adultos querem educá-las à sua própria imagem, de acordo com os seus desejos e as suas vontades, muitas vezes, não atendidos no seu percurso de vida.
Educar é também valorizar esses superpoderes. Educar é reconhecer as forças e as virtudes das crianças, favorecendo o seu bem-estar emocional. E assim, o ato de educar de ensinar, de “pedagogizar”, funciona bem melhor quando feito nesse bem-estar emocional.
Talvez a prática do elogio tenha mais benefícios do que os trivialmente conhecidos. Claro que não se trata de educar por facilitismos, mas o excesso de crítica pode ser devastador.
Mais do que elogiar resultados, é importante elogiar o esforço por esses resultados. Mais do que a criança ser “a melhor” é
fundamental “dar o seu melhor” e ser elogiada por isso.
E assim se criam “Seres Humanos Autênticos” com superpoderes resgatados da sua infância!
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