As emoções fazem parte da experiência Humana! Estas dividem-se segundo a maior ou menor positividade e a maior ou menor energia.
Do espetro das emoções, identificam-se emoções positivas e emoções negativas, isto é, aquelas que refletem sensações agradáveis ou desagradáveis. E dessas emoções, umas têm mais energia, outras menos energia.
Especificamente no grupo das emoções básicas, encontram-se negativas como a raiva, a tristeza, o medo, o nojo e, por vezes, a surpresa. Todas provocam sensações corporais desagradáveis, advindas de pensamentos negativos. Dessas emoções, a raiva é a com mais energia e, como tal, a sua manifestação pode ser mais ou menos adequada e com maior ou menor impacto para os outros.
Quanto às emoções positivas, aquelas que advém de pensamentos positivos, provocam sensações positivas e podem ser a alegria e por vezes a surpresa. Estas emoções podem ser com maior ou menor energia, dependendo do estímulo que as provoca.
A questão é que, independentemente de serem positivas ou negativas, todas as emoções são boas. Não há emoções más, desvantajosas para a pessoa, na medida em que, na sua essência, mesmo as emoções negativas têm como objetivo central a sobrevivência e o bem-estar do ser humano e, por isso, são emoções saudáveis.
O desafio está em acolher as emoções negativas, senti-las e saber regulá-las para benefício próprio. Não é saudável impedir a raiva de surgir ou evitar a tristeza. Quando elas surgem, há que acolher a sua presença, senti-las e acreditar que também elas passam.
Quando se fala em “desregulação emocional” fala-se em episódios em que as respostas emocionais da pessoa estão fora do seu controlo, gerando comportamentos desadequados para si e para os outros. Por isso é cada vez mais importante, através das escolas, trabalhar com as crianças as suas habilidades emocionais, ensinando-as a serem crianças emocionalmente inteligentes!
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