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  • Foto do escritorAlexandra Gomes

É “normal” ter amigos imaginários?


Uma criança com um amigo imaginário não é motivo de preocupação, já que essa criação faz parte do seu desenvolvimento normal, particularmente entre os três e os sete anos de idade. No entanto, se se verificar uma dificuldade maior que a expectável na distinção entre a realidade e a fantasia, isso pode ser indicador de um sinal de problemas psiquiátricos.


A maioria das crianças gosta de brincar ao “faz de conta”, em que são usados bonecos, peluches ou objetos, como sendo verdadeiros. Estas brincadeiras são saudáveis e muito importantes para o desenvolvimento das competências cognitivas, sociais e emocionais das crianças, uma vez, desta forma, estas apropriam-se do seu mundo e aprendem a lidar com os outros e a regular as suas emoções e os seus comportamentos.


Na maioria das vezes, é nestas brincadeiras que é criado o amigo imaginário. A diferença é, como o próprio nome diz, ser alguém invisível que só existe na imaginação da criança. De salientar que esse amigo pode ser uma pessoa, um grupo de pessoas ou até um animal.


Quando os pais descobrem que o seu filho tem um amigo imaginário pode gerar grande preocupação, quanto à saúde mental do filho. No entanto, descansem todos os pais pois ter um amigo imaginário é muito natural e característico de crianças muito bem integradas socialmente.


Estas crianças têm bem claro que o seu amigo não é real, mas inventado por si. Este é como um companheiro nos momentos em que a criança está sozinha a brincar ou a realizar outras atividades. Por isso, as crianças com maior probabilidade de criarem amigos imaginários são os filhos mais velhos, os filhos únicos e as crianças que veem pouca TV.


O amigo imaginário pode também ser fonte de conforto emocional, nos momentos em que a criança vivencia maior dificuldade e uma forma de gerir as próprias emoções.


Os pais devem aceitar esta vivência do seu filho, em vez de negar ou relativizar a sua existência. Inclusive, os pais podem chegar aos interesses, às preocupações, aos desejos e aos medos do seu filho, através do seu amigo imaginário.


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