O mês de maio é o mês eleito para homenagear a Mãe e pelo que representa o conceito, ser Mãe é muito mais do que “apenas” o ato da maternidade.
O dar colo a quem precisa, o escutar uma pessoa aflita, o aconselhar alguém que pede ajuda e o ter um olhar feminino em relação ao outro é também ser Mãe.
Segundo o autor Ivan Bottion, a “mãe representa uma fonte doadora de vida, […] é uma floresta, cujo coração escondeu um segredo tão antigo como as montanhas, um segredo de renovação e, tal como a natureza, renova-se a cada dia, ressurgindo mais perfeita, mais bela, mais mãe”.
A mãe é quem prepara a “canja de galinha”, é quem dá o colo que dissolve a preocupação e ama incondicionalmente, vendo os seus filhos com “olhos de amor”.
A saúde mental do indivíduo passa, obrigatoriamente pela sua infância, fase determinante da sua vida na adoção de determinados comportamentos e da forma como lida com vários episódios da sua vida.
Nessa mesma infância os pais são uma figura central na vida de alguém e é sobretudo a relação com a mãe que vai influenciar a relação com o mundo, nas várias dimensões da vida (trabalho, amizade e relacionamentos amorosos).
No mundo ideal, a presença da mãe de forma integral na vida dos filhos seria a melhor escolha para a criação de seres humanos emocionalmente saudáveis, gerando-se um mundo bem mais agradável de se viver.
Por estes motivos é mais que merecida, nobre e justa a permanente homenagem às mães.