O autocontrolo compreende a capacidade em ter uma atitude positiva e um elevado autoconhecimento, de forma a conseguir regular as próprias emoções, principalmente as negativas.
As emoções, como reações involuntárias do corpo perante um pensamento, positivo ou negativo, não devem ser reprimidas. A negação de uma emoção negativa não é uma forma de autocontrolo emocional positivo e a médio-longo prazo conduz a problemas físicos e/ou mentais.
Quando se tem autocontrolo emocional, tem-se a capacidade de lidar positivamente com as emoções negativas e, desta forma, a probabilidade de se envolverem em conflitos diminui e são percecionados como pessoas agradáveis.
A emoção mais difícil de ser controlada e gerida é a raiva, na medida em que, segundo a terapeuta Adriana Vieira (2014), “é a mais contagiosa e que mais e a que mais facilmente se entranha“(p.24).
Na realidade, vários são os acontecimentos que despoletam perceções distintas em quem os vivencia e, consequentemente, emoções diferentes. É muito difícil controlar o ambiente, os acontecimentos ou as ações, mas é sempre possível controlar a resposta pessoal a esses acontecimentos.
Assim, o controlo emocional deriva da interpretação que é feita da realidade, gerando, assim, diferentes respostas.
A questão que se coloca é: como quer que seja a sua realidade? Que escolhas faz? Que pensamentos escolhe alimentar?
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